segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

A mente humana lembra com mais facilidade de situações traumáticas para auto-proteção. 
É natural que pessoas que foram magoadas em relacionamentos lembrarem mais do que aconteceu,  isso pode ser facilmente confundido com sentimentos pela pessoa. 
Alem disso, como a auto-estima cai em situações assim, existe a tendência a considerar a pessoa que magoou ,superior ou poderosa, já que teve pode de afetar tanto sua vida.
Não podemos confundir traumas com saudades, não podemos confundir picaretagem com capacidade ou valor.
Confiar nas próprias convicções, ter certeza do que ocorreu e do valor duvidoso de quem prejudicou maldosamente, é importante para botar os pingos nos is e não de deixar levar pelas armadilhas cogntivas

terça-feira, 25 de novembro de 2014

O propósito muda o significado

Sofre-se muito pelos objetivos e dilemas pessoais, mas enquanto a atenção da pessoa for totalmente no próprio êxito pessoal, e  não buscando o algo a mais da vitória, qual é meu propósito nessa existência? em que irei contribuir para o futuro da raça humana?
se nos deixarmos levar pela cultura egoísta do individualismo, iremos conseguir enxergar apenas necessidade de salários altos, sucesso no relacionamento com pessoas bonitas e conquistar popularidade e bastante amigos.
Essas coisas são boas e devem ser conquistadas, mas elas são um meio para algo maior, se elas se tornam o fim, seu eu fecha em si mesmo, como se fosse um mundinho que depois se perderá em si mesmo, e então se perguntará:
Qual o propósito?
Qual o significado?
Desde sempre existiram pessoas que conquistaram todos esses pontos, mas não alcançaram a verdadeira felicidade, foram abocanhados pelas ilusões e cobranças sociais, mas temos que ir muito além dessas expectativas imediatas.
Somos seres humanos e não bichos. Precisamos visualizar o futuro

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Além da fala

Temos direito de falar algo verídico mas que alguém não esteja preparado para ouvir? Não. 
O nome de franqueza sem sabedoria é egoísmo que só busca massagear o próprio ego como dono da verdade.
Quando vamos comentar algo, ou nos certificamos que a pessoa vai entender ou apenas estamos falando por motivos pessoais, nesse caso é melhor o silêncio.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Autoafirmação de gênero masculina

Nós homens, somos obsessivos na nossa autoafirmação de gênero. 
Uma autêntica prisão no comportamento. 
Aquele medo infinito...fruto de uma questão socio-cultural-histórica mal resolvida.
Quem sai desse mainstream, pode ser rapidamente adjetivado, e inclusive por mulheres; nem imaginamos o quanto isso resulta em machismo e desequilíbrio em relacionamentos.
Não precisamos lembrar a nós mesmos nem a ninguém, de nada e o tempo todo, se sabemos bem quem somos.

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Aonde se encontra o verdadeiro significado de existir?

O livro ''A morte de Ivan Ilitch'' de Tolstoi nos remete ao significado da existência, uma reflexão sobre as ilusões de se buscar corresponder as expectativas sociais.
Estou lendo pela segunda vez, estou absorvendo, está fazendo uma considerável diferença em prioridades.
Conta a história de um juiz bem sucedido que se depara com a doença e a mortalidade. De forma radical, apresenta de forma direta questionamentos inquietantes, 
Como o que realmente ganhamos com o status social? 
Aonde se encontra o verdadeiro significado de existir? 
Qual forma de vida realmente feliz?

terça-feira, 5 de agosto de 2014

Fórmulas sem autenticidade

Fórmulas de ação aniquilam a autenticidade, desnutrem o verdadeiro sentimento e impossibilitam o grande resultado. 

Deve-se sempre perceber essências para traçar a ação adequada diante da situação que se apresenta. 
Uma cilada comum, é situações parecidas enganarem nossa percepção de diferenças sutis e assim empreendermos uma ação já vitoriosa anteriormente, numa circunstância que ela não será eficaz. 
Primeiro pela preguiça do "sentimento" repetitivo sem autenticidade e segundo que os olhos viciados nos impossibilitam, de perceber minuciosamente. 

Trabalhar a percepção de forma constantemente renovada, focada na maravilha do presente, pode ser um caminho para não cairmos na armadilha da experiência já vivida.
Mas até isso, se virar meramente uma fórmula, vira um vício de percepção e perdemos a força criativa e de decisão do nosso espírito diante do momento. Um compromisso forte com o fato que ainda está por vir, gera a concentração necessária para enxergar percebendo as novidades. 

O efeito de uma decisão é incrível. É ela que faz empreendermos uma energia psíquica e física extra em meio a rotina cansativa e repetitiva.
É ela que dá qualidade as nossas ações cotidianas, não fazer nada por fazer, focar as essências dos seus propósitos.

terça-feira, 22 de julho de 2014

Iluminação

''...e transformar suas ilusões em sabedoria, seus erros em verdade, e seus sofrimentos em liberdade''
END vol 3 pag 290

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Cíclos repetitivos a observar

Quando algo negativo é cíclico na própria vida, não adianta inventar desculpas ou culpar alguém, a questão ta na mudança interior.
Ou mata no peito e assume ou continua prologando o ciclo.
A psicanálise é bem próxima do budismo nesse aspecto, temos que ficar de olho no que se repete para extrair um padrão de comportamento e motivos das atitudes.
Lamentar e culpar fulano até alivia temporariamente a dor, mas se não estiver disposto a mudar, aguarde as cenas do próximo capítulo que você ja sabe o fim.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Transparência

O que está no coração manifesta nas atitudes.
Não há como esconder por muito tempo.
Isso responde a várias questões de relacionamento

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A falta de amor próprio é uma característica forte numa sociedade erguida sobre a culpa do pecado e medo do inferno.
O resultado é se conseguir buscar a autoafirmação constante na vida social tentando encontrar seu próprio valor fora de si.
Num mundo muito focado na aparência, será nela que buscaremos nossa segurança de estima, o que não é auto-estima pois é baseado em outros. 
Construir a convicção em si mesmo em certo ponto é uma filosofia de vida de se buscar o valor aonde deve, aonde realmente pode ser encontrado.
Como o valor social é muito baseado em status acaba-se percebendo que as pessoas se sentem mais segurança conquistando status social mas o efeito disso é arrogância e vaidade, pois se não existe amor próprio, existe comparação a outros e o que resulta em se sentir superior ou inferior.
Em contrapartida, muita vezes a pessoa tem virtudes bem admiráveis mas por não conquistar o elogio social ae sente insegura pois foi criada numa cultura de buscar valor fora de si, então nem ae valoriza e nem procura algo em si mesmo, é como se tivesse o tesouro costurado na própria roupa velha mas se admira a roupa nova do trausente.
A revolução começa no conceito de valor, o que é essência e o que é superficial.
O ser humano precisa despertar para a absoluta dignidade da sua vida e do outro.

Autoconservação em detrimento da coragem

Se formos analisar de forma específica, muitos dos nossos sofrimentos e angústias estão intimamente ligados a necessidade de preservação e proteção do eu.
Uma personalidade mais fluída, que não busca apenas preocupação constante com status e reconhecimento, consegue se adaptar mais rápido a situações que se sentiria ameaçado ou desprestigiado.
O desafio de enxergar a essência do avanço na própria existência, talvez esteja no esforço de abandonar o casulo das ilusões; de autoconservação em detrimento da coragem, da imutabilidade das coisas em prejuízo de estar aberto aos novos caminhos de sabedoria e por fim, da necessidade de ser especial ou melhor que alguém, comprometendo possibilidades de aprendizado e interação com os outros.

Energia vital, nossa digestão.

Energia vital modela como mastigamos a vida.
É o filtro da alma para absorvermos os fatos; do passado, presente e futuro.
Funciona como uma engrenagem que possibilita fazermos acontecer, o que fica apenas na mente.
Quando estamos com baixa energia vital, tudo parece pior, ocorrências positivas não são valorizadas e as negativas, multiplicadas em nosso coração

Nos últimos dias tenho me concentrado em acumular bastante energia vital e estou surpreso com alguns bons efeitos inesperados.
É muito importante termos em mente a crucialidade de entender esse ponto, pois a interpretação do cotidiano é que define nosso grau de satisfação em viver e exatamente nesse ponto a energia de vida que temos dentro de nós manifestada, faz a diferença.

A forma mais poderosa e catalizadora que conheço para acúmulo de energia vital é o mantra Daimoku, me supreendo todos os dias que consigo fazer, difícil descrever em palavras, estou bem feliz de experimentar essa sensação.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Ativismo, religião e ciência

Eu acredito no ativismo politizado independente de partidos, que vise o empoderamento da sociedade civil.

Eu acredito que a religião jamais deve negar a importância do mundo político, pois esse, pode causar muita infelicidade a população. 

Eu acredito no ativismo politico para questões sociais urgente, mas a transformação primordial da sociedade, encontra-se na revolução interior e não somente, na revolução de sistemas.

O egoísmo fundamental humano é a nascente das injustiças sociais, é a origem da miséria e o motivo da existência de guerras.

Eu acredito que a religião e a política nunca devem se negar mas ao mesmo tempo, não devem se tornar uma coisa só. A religião deve no máximo cultivar valores humanos para todos campos da sociedade, inclusive o político, mas não deve impor conceitos religiosos ao contexto social de forma unilateral, pois contraria a próprio significado da religião existir.

O mundo esta dividido de forma radical entre religião e ciência, espiritualismo e materialismo, essas dicotomias na minha opinião, nos afastam da realidade multifacetada que se apresenta.

Deviam se completar e não se opor, e por isso tenho convicção que a filosofia do budismo de Nitiren Daishonin é única e revolucionária, pois apresenta um caminho dando as devidas importâncias ao mundo político, científico e religioso, coexistência de aspectos da realidade.

O mundo há tempos está refém do conflitos de idéias, tornando a vida sempre um meio para ideologias, a filosofia budista do caminho do meio é a reposta, com um autêntico humanismo, valor absoluto da dignidade da vida.
Por im mundo em que a ciência, política e religião tenham como prioridade máximas, os seres que as criaram, os humanos.

Não sejamos redondos

Criar, e não apenas reproduzir; que seja um propósito essencial.

Ser inventivo, é uma potencial inato que adormecemos.
Num texto, numa pintura ou idéia. 

Criar, faz o que se vive, transformar. 
Reproduzir, mantém.

É um estado de espírito, um compromisso com fazer uma diferença além de apenas, existir.

Mesmo que seja pequeno, o efeito borboleta...

Não sejamos redondos, onde tudo que se faz leva ao conhecido, que seja um ziguezague e em frente.
Diferença entre fazer e realizar, gigantesca.

Criadores, transformadores; parteiros do novo mundo, se buscam a popularidade da maioria, sempre estarão pecorrendo trilhas e não florestas virgens.
Queiramos acreditar, que somos exploradores das matas da revolução!

Delírio material

Talvez o maior delírio seja perseguir majoritariamente, o êxtase existencial em coisas.

Se o significado, é o que alimenta o espírito humano, será possível pleno júbilo em conquistas meramente extrínsecas? 
O saciamento, sem transformar o particular do eu?

Com angústia, desejaremos mais e mais, quando nossa flecha se direciona apenas ao universo material.
O Daimoku responde a todas minhas questões nesse sentido, de uma plenitude verdadeira e não apenas material. Que boa sorte!

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cultura Social e o dano a nossa vida

Uma amiga me indicou um excelente vídeo sobre o texto que escrevi ontem.
Segue o texto abaixo e o vídeo:

"O Facebook pode ser um veículo danoso a autoestima e ter considerável influencia em nossa personalidade.

Na psicologia, a teoria da comparação social explica que é normal pessoas se compararem constantemente.

Na rede social, podemos controlar artificialmente o que vamos expor de nossa vida, como consequência, é natural ser bem mais postado, bons momentos e vitórias. Isso gera um ciclo de sentir inveja e causar inveja.

Mas por que?

Quando nos relacionamos pessoalmente, interagimos com amigos expondo tristezas e felicidades, o que torna algo mais equilibrado e sadio.

Já na rede tudo parece sempre maravilhoso; viagens, festas, escolhas das melhores fotos etc; somos mais "bonitos" e "felizes".
Um mundo irreal se cria onde vemos somente o lado bom da vida alheia e criamos um sentimento de inferioridade, isso pode criar estresse e baixa autoestima.

Na atualidade, a aparência é valorizada como nunca , o marketing nos meios de comunicação domina absolutamente, tudo é elaborado, a imagem é produzida, o natural não existe e isso potencializa ainda mais almejarmos o inalcançável.

Se refletirmos sobre a nossa personalidade, perceberemos a possibilidade da nossa cognição se viciar na necessidade da preocupação com as aparências, com o que pega bem, se nas redes e na TV vivemos isso, é obvio que na nossa mente, isso terá um efeito e nos pegaremos pensado "isso não vai pegar bem".

A interação artificial da rede potencializada com o marketing massivo nos geram um sentimento de insatisfação constante, perseguimos uma miragem de ideal de vida, sentimentos de derrota e de incapacidade podem se tornar comum.

É de se surpreender que a sociedade viva uma epidemia de problemas psicológicos?
de que os remédios para questões da mente sejam os mais vendidos?

Muitos falam para mim, que o mercado da minha futura profissão, psicologia clínica, é um dos que mais crescem, isso pode me deixar feliz num primeiro momento, mas se formos analisar que a origem disso, não me deixa feliz de nenhuma forma.

O budismo de Nitiren Daishonin nesse sentido é maravilhoso quando revela que a verdadeira felicidade é a absoluta, que não depende das aparências, não depende do que se tem, nem do status social, mas sim de iluminar sua identidade única no universo.
A verdadeira felicidade vem de perceber seu propósito nessa existência de vida e se dedicar em prol dele.

O resto é resto, apetrecho.