quinta-feira, 26 de junho de 2014

Cultura Social e o dano a nossa vida

Uma amiga me indicou um excelente vídeo sobre o texto que escrevi ontem.
Segue o texto abaixo e o vídeo:

"O Facebook pode ser um veículo danoso a autoestima e ter considerável influencia em nossa personalidade.

Na psicologia, a teoria da comparação social explica que é normal pessoas se compararem constantemente.

Na rede social, podemos controlar artificialmente o que vamos expor de nossa vida, como consequência, é natural ser bem mais postado, bons momentos e vitórias. Isso gera um ciclo de sentir inveja e causar inveja.

Mas por que?

Quando nos relacionamos pessoalmente, interagimos com amigos expondo tristezas e felicidades, o que torna algo mais equilibrado e sadio.

Já na rede tudo parece sempre maravilhoso; viagens, festas, escolhas das melhores fotos etc; somos mais "bonitos" e "felizes".
Um mundo irreal se cria onde vemos somente o lado bom da vida alheia e criamos um sentimento de inferioridade, isso pode criar estresse e baixa autoestima.

Na atualidade, a aparência é valorizada como nunca , o marketing nos meios de comunicação domina absolutamente, tudo é elaborado, a imagem é produzida, o natural não existe e isso potencializa ainda mais almejarmos o inalcançável.

Se refletirmos sobre a nossa personalidade, perceberemos a possibilidade da nossa cognição se viciar na necessidade da preocupação com as aparências, com o que pega bem, se nas redes e na TV vivemos isso, é obvio que na nossa mente, isso terá um efeito e nos pegaremos pensado "isso não vai pegar bem".

A interação artificial da rede potencializada com o marketing massivo nos geram um sentimento de insatisfação constante, perseguimos uma miragem de ideal de vida, sentimentos de derrota e de incapacidade podem se tornar comum.

É de se surpreender que a sociedade viva uma epidemia de problemas psicológicos?
de que os remédios para questões da mente sejam os mais vendidos?

Muitos falam para mim, que o mercado da minha futura profissão, psicologia clínica, é um dos que mais crescem, isso pode me deixar feliz num primeiro momento, mas se formos analisar que a origem disso, não me deixa feliz de nenhuma forma.

O budismo de Nitiren Daishonin nesse sentido é maravilhoso quando revela que a verdadeira felicidade é a absoluta, que não depende das aparências, não depende do que se tem, nem do status social, mas sim de iluminar sua identidade única no universo.
A verdadeira felicidade vem de perceber seu propósito nessa existência de vida e se dedicar em prol dele.

O resto é resto, apetrecho.