terça-feira, 22 de julho de 2014

Iluminação

''...e transformar suas ilusões em sabedoria, seus erros em verdade, e seus sofrimentos em liberdade''
END vol 3 pag 290

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Cíclos repetitivos a observar

Quando algo negativo é cíclico na própria vida, não adianta inventar desculpas ou culpar alguém, a questão ta na mudança interior.
Ou mata no peito e assume ou continua prologando o ciclo.
A psicanálise é bem próxima do budismo nesse aspecto, temos que ficar de olho no que se repete para extrair um padrão de comportamento e motivos das atitudes.
Lamentar e culpar fulano até alivia temporariamente a dor, mas se não estiver disposto a mudar, aguarde as cenas do próximo capítulo que você ja sabe o fim.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Transparência

O que está no coração manifesta nas atitudes.
Não há como esconder por muito tempo.
Isso responde a várias questões de relacionamento

quinta-feira, 17 de julho de 2014

A falta de amor próprio é uma característica forte numa sociedade erguida sobre a culpa do pecado e medo do inferno.
O resultado é se conseguir buscar a autoafirmação constante na vida social tentando encontrar seu próprio valor fora de si.
Num mundo muito focado na aparência, será nela que buscaremos nossa segurança de estima, o que não é auto-estima pois é baseado em outros. 
Construir a convicção em si mesmo em certo ponto é uma filosofia de vida de se buscar o valor aonde deve, aonde realmente pode ser encontrado.
Como o valor social é muito baseado em status acaba-se percebendo que as pessoas se sentem mais segurança conquistando status social mas o efeito disso é arrogância e vaidade, pois se não existe amor próprio, existe comparação a outros e o que resulta em se sentir superior ou inferior.
Em contrapartida, muita vezes a pessoa tem virtudes bem admiráveis mas por não conquistar o elogio social ae sente insegura pois foi criada numa cultura de buscar valor fora de si, então nem ae valoriza e nem procura algo em si mesmo, é como se tivesse o tesouro costurado na própria roupa velha mas se admira a roupa nova do trausente.
A revolução começa no conceito de valor, o que é essência e o que é superficial.
O ser humano precisa despertar para a absoluta dignidade da sua vida e do outro.

Autoconservação em detrimento da coragem

Se formos analisar de forma específica, muitos dos nossos sofrimentos e angústias estão intimamente ligados a necessidade de preservação e proteção do eu.
Uma personalidade mais fluída, que não busca apenas preocupação constante com status e reconhecimento, consegue se adaptar mais rápido a situações que se sentiria ameaçado ou desprestigiado.
O desafio de enxergar a essência do avanço na própria existência, talvez esteja no esforço de abandonar o casulo das ilusões; de autoconservação em detrimento da coragem, da imutabilidade das coisas em prejuízo de estar aberto aos novos caminhos de sabedoria e por fim, da necessidade de ser especial ou melhor que alguém, comprometendo possibilidades de aprendizado e interação com os outros.

Energia vital, nossa digestão.

Energia vital modela como mastigamos a vida.
É o filtro da alma para absorvermos os fatos; do passado, presente e futuro.
Funciona como uma engrenagem que possibilita fazermos acontecer, o que fica apenas na mente.
Quando estamos com baixa energia vital, tudo parece pior, ocorrências positivas não são valorizadas e as negativas, multiplicadas em nosso coração

Nos últimos dias tenho me concentrado em acumular bastante energia vital e estou surpreso com alguns bons efeitos inesperados.
É muito importante termos em mente a crucialidade de entender esse ponto, pois a interpretação do cotidiano é que define nosso grau de satisfação em viver e exatamente nesse ponto a energia de vida que temos dentro de nós manifestada, faz a diferença.

A forma mais poderosa e catalizadora que conheço para acúmulo de energia vital é o mantra Daimoku, me supreendo todos os dias que consigo fazer, difícil descrever em palavras, estou bem feliz de experimentar essa sensação.

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Ativismo, religião e ciência

Eu acredito no ativismo politizado independente de partidos, que vise o empoderamento da sociedade civil.

Eu acredito que a religião jamais deve negar a importância do mundo político, pois esse, pode causar muita infelicidade a população. 

Eu acredito no ativismo politico para questões sociais urgente, mas a transformação primordial da sociedade, encontra-se na revolução interior e não somente, na revolução de sistemas.

O egoísmo fundamental humano é a nascente das injustiças sociais, é a origem da miséria e o motivo da existência de guerras.

Eu acredito que a religião e a política nunca devem se negar mas ao mesmo tempo, não devem se tornar uma coisa só. A religião deve no máximo cultivar valores humanos para todos campos da sociedade, inclusive o político, mas não deve impor conceitos religiosos ao contexto social de forma unilateral, pois contraria a próprio significado da religião existir.

O mundo esta dividido de forma radical entre religião e ciência, espiritualismo e materialismo, essas dicotomias na minha opinião, nos afastam da realidade multifacetada que se apresenta.

Deviam se completar e não se opor, e por isso tenho convicção que a filosofia do budismo de Nitiren Daishonin é única e revolucionária, pois apresenta um caminho dando as devidas importâncias ao mundo político, científico e religioso, coexistência de aspectos da realidade.

O mundo há tempos está refém do conflitos de idéias, tornando a vida sempre um meio para ideologias, a filosofia budista do caminho do meio é a reposta, com um autêntico humanismo, valor absoluto da dignidade da vida.
Por im mundo em que a ciência, política e religião tenham como prioridade máximas, os seres que as criaram, os humanos.

Não sejamos redondos

Criar, e não apenas reproduzir; que seja um propósito essencial.

Ser inventivo, é uma potencial inato que adormecemos.
Num texto, numa pintura ou idéia. 

Criar, faz o que se vive, transformar. 
Reproduzir, mantém.

É um estado de espírito, um compromisso com fazer uma diferença além de apenas, existir.

Mesmo que seja pequeno, o efeito borboleta...

Não sejamos redondos, onde tudo que se faz leva ao conhecido, que seja um ziguezague e em frente.
Diferença entre fazer e realizar, gigantesca.

Criadores, transformadores; parteiros do novo mundo, se buscam a popularidade da maioria, sempre estarão pecorrendo trilhas e não florestas virgens.
Queiramos acreditar, que somos exploradores das matas da revolução!

Delírio material

Talvez o maior delírio seja perseguir majoritariamente, o êxtase existencial em coisas.

Se o significado, é o que alimenta o espírito humano, será possível pleno júbilo em conquistas meramente extrínsecas? 
O saciamento, sem transformar o particular do eu?

Com angústia, desejaremos mais e mais, quando nossa flecha se direciona apenas ao universo material.
O Daimoku responde a todas minhas questões nesse sentido, de uma plenitude verdadeira e não apenas material. Que boa sorte!