O efeito mais profundo no zeitgeist de existirem líderes cruéis é que muitos perdem a vergonha de manifestar seu aspecto obscuro.
Não há vergonha.
Há um empoderamento do mal.
Não vejo nossa maior crise, sendo a política ou a social, é a filosófica e existencial.
Da década de 80 para cá, o consumismo substituiu os ideais.
O individualismo não é mais questionado.
Até às lutas sociais são individualistas. O que explica bem os conflitos e desunião entre elas.
Nossa crise é da ordem interior.
O que vivemos globalmente é resultado da falta de significados para além de si.
Independente de corrente política, nós todos precisamos refletir a que dedicamos o nosso tempo e desejos.
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